27 de março de 2014

Passeio com obstáculos

Li por aí que a ciclovia da Av. Sumaré deixou de ser ciclovia para se tornar um "passeio". Mas o passeio por lá ficou mais difícil depois da última intervenção da Prefeitura de São Paulo.
Entre o final de 2013 e o início de 2014, a Prefeitura realizou algumas obras no passeio da Av. Sumaré. 
Reformou (e melhorou) o trecho próximo à Praça Marrey Júnior, que havia sido negligenciado na reforma anterior (gestão Kassab). 
Fez outras duas intervenções nos cruzamentos com as Ruas Apinajés e Vanderlei. 
No primeiro, a Prefeitura abriu passagem para os carros que vêm da Rua Apinajés cruzarem a Av. Sumaré. 

No segundo, a obra "comeu" um pedaço do canteiro central para facilitar a conversão à esquerda dos carros que vêm da Rua Vanderlei. 

Ocorre que, em ambos os casos, no lugar de guias rebaixadas, a obra deixou guias elevadas, o que dificulta o acesso de ciclistas e impossibilita o acesso de cadeirantes. O ciclista ainda pode desmontar e subir a guia empurrando a bicicleta. E o cadeirante, como faz?
Em 14 de janeiro de 2014, abri protocolo no SAC solicitando uma posição da Prefeitura sobre o assunto. Mais de um mês depois, como não obtive resposta, fiz nova solicitação, desta vez na Ouvidoria da Prefeitura.
Hoje, 27 de março de 2014, recebi um telefonema da Ouvidoria. Fiquei toda feliz! Oba, pensei, resolveram o problema! 
Que nada! A funcionária da Ouvidoria estava me ligando tão-somente para me informar o número do protocolo da reclamação registrada eletronicamente há mais de um mês!
Pergunta-se:
Se levaram mais de um mês só para gerar o número do protocolo, quanto tempo devo esperar para uma resposta da Ouvidoria? 
Quem deverá ter tido a brilhante ideia de deixar as guias elevadas?
Se a Prefeitura considerar que houve um erro na obra, quanto tempo levará para consertá-la?
Se houver o conserto com o rebaixamento da guia, quem arcará com os custos?
Prometo contar os próximos capítulos, mas pode demorar...

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